Os últimos avanços científicos sobre o canábis medicinal

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Novas pesquisas científicas indicam que o canábis pode ser útil na prevenção de algumas doenças, como a diabetes tipo 2, além do tratamento de fibromialgia, autismo, distúrbios da pele e algumas doenças neurodegenerativas.

O canábis pode ajudar a tratar os sintomas da fibromialgia e melhorar o estado de ânimo dos pacientes?

A fibromialgia é um distúrbio que provoca dor crônica e, em muitas ocasiões, causa sintomatologia de depressão e ansiedade. Em um estudo científico recente realizado entre 2017 e 2021, os pesquisadores fizeram uma revisão retrospectiva de pacientes que buscavam tratamento com canábis medicinal para a fibromialgia. Com o objetivo de determinar se o canábis poderia melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de fibromialgia, os pesquisadores examinaram os casos de pacientes de uma clínica especializada no tratamento com canábis medicinal. Os achados deste estudo determinam que:

  • 30% dos pacientes relataram sentir-se menos tristes e melancólicos.
  • 22% dos pacientes afirmaram que o uso de canábis reduziu significativamente sua ansiedade.
  • Surpreendentes 75% dos pacientes registraram uma redução dos sintomas da fibromialgia através do tratamento com canábis.

O estudo conclui que o canábis medicinal pode ser uma poderosa ferramenta para aquelas pessoas que padecem de fibromialgia e os sintomas associados, como depressão e ansiedade; sugere, porém, que é necessário expandir a pesquisa nesse campo.

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Cada vez mais se estuda o poder que o canábis tem para aliviar sintomas ou consequências de algumas doenças e distúrbios, além de aliviar os efeitos colaterais de alguns tratamentos, como a quimioterapia.

Canábis no tratamento do transtorno do espectro autista

Em um estudo publicado em agosto de 2023, os pesquisadores quiseram explorar as possibilidades do tratamento com canábis para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com autismo, assim como a de suas famílias. Os pesquisadores se aprofundaram nas melhorias observadas no grupo de 20 pacientes que participaram do ensaio durante um intervalo que flutuou entre 3 e 21 meses. O tratamento dos pacientes foi realizado através da administração de extratos “full spectrum” de canábis com doses individualizadas com diferentes razões THC/CBD. Os achados, observados no grupo de pacientes, cujos integrantes tinham diferentes idades e graus de severidade do transtorno, foram esmagadoramente positivos:

  • Os pais dos pacientes relataram melhorias significativas em todas as áreas avaliadas.
  • Os efeitos colaterais foram leves e não houve interações negativas com outros medicamentos.
  • À medida que avançava o tratamento com os extratos de canábis, a maioria dos pacientes conseguiu reduzir ou até interromper outros medicamentos para este transtorno, o que é avaliado como uma melhora geral muito positiva.
  • Do grupo analisado, 19 dos 20 pacientes experimentaram uma maior qualidade de vida, o que repercutiu também na de seus familiares.
  • Foram observadas melhoras notáveis na interação social dos pacientes, na cognição e nos problemas de comportamento. As famílias relataram uma redução da quantidade de situações de estresse e mais momentos de alegria, graças à diminuição da agressividade, do desconforto dos pacientes em lugares lotados e das crises autistas.
  • Também foi observada uma melhora em sintomas não centrais, como “ingerir objetos não comestíveis”, um comportamento chamado “pica”, que 40% dos pacientes do grupo de ensaio apresentam. A medicação tradicional para tratar o autismo tem baixa efetividade em relação à “pica”, e surpreendentemente o tratamento com canábis foi muito efetivo nesse sentido, marcando uma descoberta inovadora no tratamento do TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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O autismo é um transtorno que aumentou desproporcionalmente nos últimos anos. É essencial que se realizem estudos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.

Poderia o Canábis Reduzir o Risco de Diabetes Tipo 2?

Estudos recentes exploraram se o uso de canábis poderia realmente reduzir o risco de desenvolver Diabetes Tipo 2. Os pesquisadores examinaram diversos estudos para ver se havia uma relação entre o uso de canábis e a DT2, analisando dados de ensaios controlados aleatórios, estudos de coorte e estudos de casos e controles. Uma metanálise de sete estudos, que incluiu 11 inquéritos e quatro coortes, descobriu algo intrigante: as pessoas que usavam canábis tinham um risco significativamente menor de desenvolver Diabetes tipo 2 em comparação com aqueles que não usavam. As chances foram reduzidas quase pela metade! O que isso significa? Ao que parece, este estudo aponta que o canábis poderia ter um efeito protetor contra a Diabetes tipo 2. No entanto, os pesquisadores apontam que é necessária uma maior pesquisa sobre o tema para estabelecer afirmações conclusivas. Embora a conexão entre o canábis e a Diabetes tipo 2 pareça promissora, por ora isso ainda requer mais investigação para criar uma base sólida.

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CBD, uma ferramenta promissora para problemas de pele

Em um estudo publicado em julho de 2023, um grupo de pesquisadores lançou luz sobre o potencial do CBD para tratar problemas de pele, especialmente em casos em que os tratamentos convencionais têm efeitos colaterais indesejados ou uma eficácia limitada. As doenças de pele crônicas como psoríase e dermatite atópica podem ser um verdadeiro pesadelo. Segundo este estudo, o CBD poderia oferecer um raio de esperança para as pessoas que padecem desse tipo de condições, tornando-as mais manejáveis. Ao que parece, as propriedades benéficas do CBD para a pele não se limitam a um único uso; esse canabinoide pode ser considerado uma faca suíça para os cuidados da pele. Não só pode direcionar problemas específicos da pele, mas também é multifuncional. No entanto, os autores acrescentam que mais pesquisa é necessária para estabelecer seu uso no tratamento dessas condições, assim como para investigar novas aplicações e abordar a segurança do CBD tópico.

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Principalmente causada por um excesso de açúcar e outros componentes presentes em muitos alimentos, a diabetes tipo 2 é outra das doenças que mais aumentou na última década; por isso, é necessário buscar e estudar soluções alternativas ao que foi utilizado até agora, como o canábis.

Canábis e Alzheimer

A doença de Alzheimer continua sendo umdesafio médico global, especialmente nas populações envelhecidas. Embora existam tratamentos para essa doença neurodegenerativa, na maioria das vezes oferecem alívio temporário dos sintomas sem abordar a causa real da doença. Mas qual papel o cannabis poderia desempenhar nessa luta? O cannabis é conhecido por suas propriedades psicoativas há séculos; no entanto, além do uso recreativo, os pesquisadores estão explorando seu potencial no tratamento de distúrbios neurodegenerativos como o Alzheimer. Um estudo recente publicado na Phytomedicine mergulha no mundo do cannabis e sua capacidade de proteger as células cerebrais. Essa abordagem está dando esperança àqueles que lutam contra a demência e o Alzheimer.

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Canabinoides na luta contra doenças neurodegenerativas

Os canabinoides estão no centro dessa pesquisa, pois esses compostos demonstraram sua capacidade de interagir com o sistema endocanabinoide, uma rede complexa de sinalização celular associada à memória e à inflamação. Os tratamentos atuais para o Alzheimer são limitados em eficácia. Eles ajudam a controlar os sintomas, mas não interrompem a progressão da doença. É aqui que o cannabis entra em cena, oferecendo uma abordagem diferente para tratar essa doença devastadora, graças ao seu potencial neuroprotetor. Por isso, este estudo se concentrou no potencial neuroprotetor dos canabinoides, que têm se mostrado uma ferramenta promissora em estudos pré-clínicos, pois podem melhorar processos como memória, humor e inflamação. Embora este estudo possa abrir um caminho de esperança, mais pesquisas são necessárias; ensaios clínicos e testes rigorosos são requeridos para validar a segurança e a eficácia dos tratamentos baseados em cannabis. Além disso, aspectos como a dosagem e os efeitos a longo prazo devem ser avaliados cuidadosamente.

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O Alzheimer é uma doença para a qual ainda não se encontrou uma cura real, por isso estudos como alguns que estão sendo realizados com cannabis e doenças neurodegenerativas como essa podem ser muito úteis para aliviar alguns sintomas ou preveni-las.

Cannabis e tumores cerebrais: novas esperanças na pesquisa

Em 2021, a professora Susan Short liderou uma pesquisa pioneira sobre o uso de canabinoides, como o THC e o CBD, junto com quimioterapia, para tratar o Glioblastoma, um tipo de tumor cerebral muito agressivo. Os resultados da fase I foram promissores: os pacientes toleraram bem o tratamento e, um ano depois, o grupo tratado com canabinoides teve taxas de sobrevivência mais altas do que o grupo placebo. Agora, a fase II do estudo está em andamento, na qual mais de 230 pacientes com glioblastoma foram recrutados, um dos cânceres cerebrais mais desafiadores devido à sua recorrência. Espera-se que este estudo mais amplo forneça mais evidências sobre se os canabinoides podem ajudar a prolongar a vida das pessoas com esse tipo de tumor cerebral. É importante ressaltar que, se os resultados forem positivos, os canabinoides não substituirão o tratamento atual, como a quimioterapia, mas serão adicionados como complemento. Isso pode marcar um novo caminho na pesquisa e tratamento desse tipo de câncer. O ensaio durará três anos, então levará tempo antes de obter resultados definitivos. No entanto, se esse tratamento for bem-sucedido, pode abrir a porta para uma nova opção para pacientes em todo o mundo. A pesquisa sobre os possíveis benefícios médicos dos canabinoides aumentou consideravelmente nos últimos anos e este estudo pode ser um passo significativo não apenas no tratamento do glioblastoma, mas talvez de outras doenças. Esta pesquisa significa uma mudança de direção no tratamento do câncer com canabinoides, uma vez que atualmente esses compostos são usados apenas para aliviar os efeitos colaterais da quimioterapia, como, por exemplo, as náuseas. Portanto, se os resultados desta segunda fase do estudo forem favoráveis, isso pode mudar completamente o panorama, oferecendo uma nova esperança àqueles que lutam contra essa doença. https://www.youtube.com/shorts/i2kMc_WWi3M Cali Terpenes

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